AULA
2
ESQUEMA
DE AULA
Título__
A Importância da Sociologia para a Formação Acadêmica do Administrador.
Tese_____
Vai ser defendido que a Sociologia é um
conhecimento muito importante na formação do futuro administrador.
Obs__
Estamos falando em Sociologia, mas aqui também se inclui conhecimentos das
áreas tradicionalmente atribuídas à Ciência Política e à Antropologia.
Ponto
de partida____ Nos cursos de Administração tanto no Brasil quanto no exterior uma
carga horária em Sociologia é obrigatória nos cursos de Administração.
Para
ficar mais clara a explicação dessa importância vamos nos concentrar apenas nas
empresas que é o lugar de trabalho pretendido pela maioria dos alunos que fazem
o curso de Administração.
A
nossa argumentação vai se basear em duas afirmações
1.
A empresa existe num universo social
que influencia ou determina a sua maneira de ser e até mesmo, por vezes, o seu
sucesso ou o seu fracasso.
Dentre
os elementos que compõem esse ambiente social externo podemos citar
a)O
Estado. O Estado interfere sobre as empresas quer seja pelo seu poder normativo
(fazer leis) quer seja por políticas de governo
b)
A cultura da sociedade em que empresa opera
c)
Os grupos de pressão
2.
Existe um ambiente social no interior de cada empresa que influencia ou
determina a sua maneira de ser, o seu sucesso ou fracasso.
Elementos
que compõem esse ambiente social interno :
a)
A estrutura de poder ____ a forma como o poder é exercido no interior da empresa
b)
A cultura organizacional____ os valores,
normas, crenças e outros elementos simbólicos que dão sentido a existência dos
funcionários no interior da empresa e o sentido ao trabalho que eles fazem.
Conclusão_________
Se a empresa existe num ambiente social que influencia ou determina a sua
maneira de ser e se existe um ambiente social no interior de cada empresa que
também influencia ou determina a sua maneira de ser , então a Sociologia é
importante porque é ela (o conhecimento fornecido por ela) que nos possibilita
entender o que são esses fatores sociais externos e interno e como eles agem
sobre a empresa.
Atenção. Os dois textos abaixo tratam apenas do ambiente social
externo a empresa.
AMBIENTE DE NEGÓCIOS
Vamos chamar de ambiente de negócios os fatores legais, políticos, culturais, educacionais e sociais que podem estimular ou dificultar o funcionamento , o crescimento e a implantação de novos negócios num determinado país. Na aula aprendemos que as empresas existem num universo social que, de alguma forma, em maior ou menor grau, interfere sobre a sua maneira de ser e o seu desempenho..
Escolhemos os textos abaixo porque eles ilustram e dão uma idéia precisa do ambiente de negócios existente no Brasil. Eles apresentam alguns fatores , mas não os únicos, do ambiente que podem interferir sobre a decisão de grupos estrangeiros escolher o Brasil como base de negócios. Mas o ambiente de negócios também interfere na decisão de empresários existentes ampliar os seus negócios ou sobre a possibilidade de cidadãos brasileiros se tornarem novos empreendedores.
TEXTO 1
O Estado de São Paulo 11 de Setembro de 2007
Um drama brasileiro em chinês
" O governo brasileiro quer atrair o investidor estrangeiro para empreendimentos produtivos, mas faz o possível para dificultar o investimento. Essa crítica tem sido feita por empresários chineses a seus colegas brasileiros e é um assunto bem conhecido no Conselho Empresarial Brasil-China. Os brasileiros da área empresarial podem apenas ouvir a reclamação e concordar. Eles têm as mesmas queixas e sabem melhor que ninguém como é caro e complicado investir no Brasil.
Pelo menos algumas autoridades conhecem a opinião chinesa sobre as dificuldades para aplicar capital de forma produtiva no País. Representantes do Ministério do Desenvolvimento têm participado de reuniões com empresários dos dois países. Mas as principais fontes de problemas estão em outras áreas do governo e algumas dessas têm desafiado com sucesso a autoridade do presidente da República. É o caso, por exemplo, dos condutores da política ambiental, habituados a agir como uma ONG no interior do governo.
Mas a absurda lentidão dos processos de licenciamento ambiental e as decisões de qualidade duvidosa compõem apenas uma parte - muito importante - do problema. Quando as barreiras ambientais são vencidas, o Tesouro público, em todos os níveis de governo, encarrega-se de tornar o projeto menos interessante, onerando com excesso de impostos e contribuições a compra de máquinas e outros equipamentos.
Quando, apesar de todos esses obstáculos, o empresário insiste em constituir uma empresa no Brasil, um novo problema aparece. Registrar o empreendimento pode consumir meses, porque as autoridades brasileiras dão mais importância ao ritual - quanto mais complicado, melhor - do que a resultados de interesse prático para a sociedade. O vício da burocracia inútil manifesta-se também, segundo os chineses, na concessão de passaportes para negócios.
Há, ainda, os custos associados às leis trabalhistas e previdenciárias, elaboradas para promover os interesses do trabalhador empregado, mas não para ampliar as oportunidades de quem não tem emprego. Os chineses têm bons argumentos a respeito do assunto, formulados com base em sua experiência, até hoje bem-sucedida.
Eles têm conseguido absorver nas atividades urbanas várias centenas de milhões de trabalhadores originários do campo. Se não fossem capazes de fazê-lo, por causa de uma legislação social detalhista e pesada para as empresas, nem teriam conseguido a mão-de-obra necessária para sua indústria em rápido crescimento nem teriam impedido a formação de uma camada urbana improdutiva e sensível aos apelos da criminalidade.
Todas essas questões têm sido postas sobre a mesa por empresários brasileiros, em várias ocasiões, e por empresários de fora interessados em produzir no Brasil. Os chineses têm sido muito claros na indicação desses problemas e dispõem de uma respeitável caixa de ressonância, o Conselho Empresarial Brasil-China, formado para a discussão de temas de interesse comum e para a busca de soluções necessárias para a cooperação bilateral.
As queixas foram retomadas nos últimos dias, em duas reuniões do Conselho Empresarial Brasil-China, uma em Dalian, por ocasião de um evento do Fórum Econômico Mundial, outra em Xianmen, onde foi aberta no fim de semana uma feira internacional de oportunidades de negócios, com participação do Brasil.
A maior parte desses temas compõe a velha e jamais cumprida integralmente agenda de reformas. Houve algumas mudanças importantes nos anos 90, indispensáveis para o controle da inflação e para a reconstituição de instrumentos básicos da política econômica. Sem aquelas inovações, o País não disporia de uma política monetária nem haveria na área fiscal aquele mínimo de ordem - insuficiente, mas indispensável - observado há alguns anos na política fiscal."
Questões do primeiro texto
1.1) Pelas notícias, você caracterizaria a situação existente no Brasil como favorável ou desfavorável à criação de um ambiente de negócios
1.2) Indique 3 elementos que justifiquem a sua opção na resposta anterior
TEXTO 2
AMBIENTE DOS NEGÓCIOS
“A melhoria do ambiente de negócios permite o surgimento de novas empresas e empregos; facilita o fechamento de indústrias com fraco desempenho (esse fechamento faz crescer a produtividade da economia); quem está no setor informal é estimulado a transitar para o formal, no qual os direitos são respeitados, há proteção social e acesso ao crédito. Traduzida no fundo pelo império da lei, a melhoria do ambiente de negócios ajuda a combater a pobreza (id.).
O efeito das reformas microeconômicas depende da expectativa dos investidores; se elas forem interpretadas como sinal de mais avanços em outros campos, os resultados serão muito positivos; se elas forem vistas apenas como manobra publicitária do governo, os resultados serão modestos (id.).
Não há dúvida sobre a importância das reformas no ambiente de negócios. Embora não possam ter uma poção mágica, não podem estar completamente erradas, porquanto todos os países ricos têm um ambiente muito melhor que os pobres. Na América Latina, salta aos olhos o exemplo do Chile, onde as reformas macro e micro se combinaram como enorme sucesso. Os países asiáticos também avançaram nessas reformas (id.).
O grau de amadurecimento das instituições de um país é o principal impulsionador ou entrave para o seu desenvolvimento, preconizou Douglass North, Prêmio Nobel de Economia de 1993, autor da Nova Teoria Institucional. Instituições não são somente as regras do jogo, mas também a tradição em respeitá-las.
“Ranking”
O Brasil situa-se na 119ª posição, numa lista de 155 países, nas condições oferecidas para o desenvolvimento de negócios, segundo o trabalho “Fazendo negócios: criando empregos” (“Doing business”) realizado pelo Banco Mundial (“Primeira Leitura”, São Paulo: Primeira Leitura, n. 45, nov. 2005, p. 25).
Em cada um dos dez quesitos avaliados pelo “Doing business”, o Brasil obteve a seguinte classificação: 1) abrir uma empresa: 98ª posição (são necessários 152 dias para abrir um negócio contra uma média de 19 dias nos países desenvolvidos); 2) lidar com licenças: 98ª (são necessários 460 dias para obter as licenças para operar); 3) contratar e demitir: 144ª; 4) registrar propriedades: 105ª; 5) conseguir crédito: 80ª; 6) proteção a sócios minoritários: 53ª; 7) pagar impostos: 140ª (as empresas brasileiras gastam 2.600 horas por ano para pagar a carga tributária contra uma média de 529 horas na América Latina e no Caribe); 8) negociar com o exterior: 107ª; 9) garantir os contratos: 70ª; 10) fechar empresas: 141ª (id., 25).
São obstáculos sérios para os negócios, de acordo com as empresas instaladas no Brasil (pesquisa “Investment climate” da “International Finance Corporation – IFC”, dados de 2003): 1) carga tributária (para 84,5% das empresas); 2) custos dos financiamentos (83,2%); 3) incertezas sobre as leis e o futuro da economia (75,9%); 4) instabilidade macroeconômica (74,9%); 5) corrupção (67,2); 6) custo da administração (66,1%); 7) acesso a financiamento (60,5%); 8) regras do mercado de trabalho (56,9%); 9) práticas anticompetitivas (56,4%); 10) crime, desordem e roubos (52,2%) (id., 29).
Parafernália normativa
O Brasil cria, por dia, em média, 36 normas tributárias (4 do governo federal) e 554 normas gerais, de 05 out. 1988 (início da vigência da nova CF) a 05 out. 2005, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). No total, os governos editaram 225.626 normas tributárias (25.466 federais, 68.230 estaduais e 2.437.253 municipais) e 3.434.805 normas gerais (134.718 federais, 862.834 estaduais e 2.437.253 municipais). Dessa parafernália normativa, vigoram 16,2 mil normas tributárias. No período de 1988 a 2005, a carga tributária aumentou de 20,01% para 37,50% do PIB. As empresas brasileiras estão sujeitas a mais de 60 tributos, dentre impostos, taxas e contribuições. Como comparação, a China tem 25 tributos e carga fiscal na casa de 17% (Folha de S. Paulo, São Paulo, 06 out. 2005, p. B1).
(...)
Fonte. Site de Newton Freitas http://www.newton.freitas.nom.br/artigos.asp?cod=238
Atividades.
2.1) De que modo a realidade acima citada pode afetar a sua vida enquanto cidadão (consumidor) ?
2.2) De que modo a realidade acima descrita pode afetar a realização do seu projeto de se enquadrar profissionalmente como administrador ?
Vamos chamar de ambiente de negócios os fatores legais, políticos, culturais, educacionais e sociais que podem estimular ou dificultar o funcionamento , o crescimento e a implantação de novos negócios num determinado país. Na aula aprendemos que as empresas existem num universo social que, de alguma forma, em maior ou menor grau, interfere sobre a sua maneira de ser e o seu desempenho..
Escolhemos os textos abaixo porque eles ilustram e dão uma idéia precisa do ambiente de negócios existente no Brasil. Eles apresentam alguns fatores , mas não os únicos, do ambiente que podem interferir sobre a decisão de grupos estrangeiros escolher o Brasil como base de negócios. Mas o ambiente de negócios também interfere na decisão de empresários existentes ampliar os seus negócios ou sobre a possibilidade de cidadãos brasileiros se tornarem novos empreendedores.
TEXTO 1
O Estado de São Paulo 11 de Setembro de 2007
Um drama brasileiro em chinês
" O governo brasileiro quer atrair o investidor estrangeiro para empreendimentos produtivos, mas faz o possível para dificultar o investimento. Essa crítica tem sido feita por empresários chineses a seus colegas brasileiros e é um assunto bem conhecido no Conselho Empresarial Brasil-China. Os brasileiros da área empresarial podem apenas ouvir a reclamação e concordar. Eles têm as mesmas queixas e sabem melhor que ninguém como é caro e complicado investir no Brasil.
Pelo menos algumas autoridades conhecem a opinião chinesa sobre as dificuldades para aplicar capital de forma produtiva no País. Representantes do Ministério do Desenvolvimento têm participado de reuniões com empresários dos dois países. Mas as principais fontes de problemas estão em outras áreas do governo e algumas dessas têm desafiado com sucesso a autoridade do presidente da República. É o caso, por exemplo, dos condutores da política ambiental, habituados a agir como uma ONG no interior do governo.
Mas a absurda lentidão dos processos de licenciamento ambiental e as decisões de qualidade duvidosa compõem apenas uma parte - muito importante - do problema. Quando as barreiras ambientais são vencidas, o Tesouro público, em todos os níveis de governo, encarrega-se de tornar o projeto menos interessante, onerando com excesso de impostos e contribuições a compra de máquinas e outros equipamentos.
Quando, apesar de todos esses obstáculos, o empresário insiste em constituir uma empresa no Brasil, um novo problema aparece. Registrar o empreendimento pode consumir meses, porque as autoridades brasileiras dão mais importância ao ritual - quanto mais complicado, melhor - do que a resultados de interesse prático para a sociedade. O vício da burocracia inútil manifesta-se também, segundo os chineses, na concessão de passaportes para negócios.
Há, ainda, os custos associados às leis trabalhistas e previdenciárias, elaboradas para promover os interesses do trabalhador empregado, mas não para ampliar as oportunidades de quem não tem emprego. Os chineses têm bons argumentos a respeito do assunto, formulados com base em sua experiência, até hoje bem-sucedida.
Eles têm conseguido absorver nas atividades urbanas várias centenas de milhões de trabalhadores originários do campo. Se não fossem capazes de fazê-lo, por causa de uma legislação social detalhista e pesada para as empresas, nem teriam conseguido a mão-de-obra necessária para sua indústria em rápido crescimento nem teriam impedido a formação de uma camada urbana improdutiva e sensível aos apelos da criminalidade.
Todas essas questões têm sido postas sobre a mesa por empresários brasileiros, em várias ocasiões, e por empresários de fora interessados em produzir no Brasil. Os chineses têm sido muito claros na indicação desses problemas e dispõem de uma respeitável caixa de ressonância, o Conselho Empresarial Brasil-China, formado para a discussão de temas de interesse comum e para a busca de soluções necessárias para a cooperação bilateral.
As queixas foram retomadas nos últimos dias, em duas reuniões do Conselho Empresarial Brasil-China, uma em Dalian, por ocasião de um evento do Fórum Econômico Mundial, outra em Xianmen, onde foi aberta no fim de semana uma feira internacional de oportunidades de negócios, com participação do Brasil.
A maior parte desses temas compõe a velha e jamais cumprida integralmente agenda de reformas. Houve algumas mudanças importantes nos anos 90, indispensáveis para o controle da inflação e para a reconstituição de instrumentos básicos da política econômica. Sem aquelas inovações, o País não disporia de uma política monetária nem haveria na área fiscal aquele mínimo de ordem - insuficiente, mas indispensável - observado há alguns anos na política fiscal."
Questões do primeiro texto
1.1) Pelas notícias, você caracterizaria a situação existente no Brasil como favorável ou desfavorável à criação de um ambiente de negócios
1.2) Indique 3 elementos que justifiquem a sua opção na resposta anterior
TEXTO 2
AMBIENTE DOS NEGÓCIOS
“A melhoria do ambiente de negócios permite o surgimento de novas empresas e empregos; facilita o fechamento de indústrias com fraco desempenho (esse fechamento faz crescer a produtividade da economia); quem está no setor informal é estimulado a transitar para o formal, no qual os direitos são respeitados, há proteção social e acesso ao crédito. Traduzida no fundo pelo império da lei, a melhoria do ambiente de negócios ajuda a combater a pobreza (id.).
O efeito das reformas microeconômicas depende da expectativa dos investidores; se elas forem interpretadas como sinal de mais avanços em outros campos, os resultados serão muito positivos; se elas forem vistas apenas como manobra publicitária do governo, os resultados serão modestos (id.).
Não há dúvida sobre a importância das reformas no ambiente de negócios. Embora não possam ter uma poção mágica, não podem estar completamente erradas, porquanto todos os países ricos têm um ambiente muito melhor que os pobres. Na América Latina, salta aos olhos o exemplo do Chile, onde as reformas macro e micro se combinaram como enorme sucesso. Os países asiáticos também avançaram nessas reformas (id.).
O grau de amadurecimento das instituições de um país é o principal impulsionador ou entrave para o seu desenvolvimento, preconizou Douglass North, Prêmio Nobel de Economia de 1993, autor da Nova Teoria Institucional. Instituições não são somente as regras do jogo, mas também a tradição em respeitá-las.
“Ranking”
O Brasil situa-se na 119ª posição, numa lista de 155 países, nas condições oferecidas para o desenvolvimento de negócios, segundo o trabalho “Fazendo negócios: criando empregos” (“Doing business”) realizado pelo Banco Mundial (“Primeira Leitura”, São Paulo: Primeira Leitura, n. 45, nov. 2005, p. 25).
Em cada um dos dez quesitos avaliados pelo “Doing business”, o Brasil obteve a seguinte classificação: 1) abrir uma empresa: 98ª posição (são necessários 152 dias para abrir um negócio contra uma média de 19 dias nos países desenvolvidos); 2) lidar com licenças: 98ª (são necessários 460 dias para obter as licenças para operar); 3) contratar e demitir: 144ª; 4) registrar propriedades: 105ª; 5) conseguir crédito: 80ª; 6) proteção a sócios minoritários: 53ª; 7) pagar impostos: 140ª (as empresas brasileiras gastam 2.600 horas por ano para pagar a carga tributária contra uma média de 529 horas na América Latina e no Caribe); 8) negociar com o exterior: 107ª; 9) garantir os contratos: 70ª; 10) fechar empresas: 141ª (id., 25).
São obstáculos sérios para os negócios, de acordo com as empresas instaladas no Brasil (pesquisa “Investment climate” da “International Finance Corporation – IFC”, dados de 2003): 1) carga tributária (para 84,5% das empresas); 2) custos dos financiamentos (83,2%); 3) incertezas sobre as leis e o futuro da economia (75,9%); 4) instabilidade macroeconômica (74,9%); 5) corrupção (67,2); 6) custo da administração (66,1%); 7) acesso a financiamento (60,5%); 8) regras do mercado de trabalho (56,9%); 9) práticas anticompetitivas (56,4%); 10) crime, desordem e roubos (52,2%) (id., 29).
Parafernália normativa
O Brasil cria, por dia, em média, 36 normas tributárias (4 do governo federal) e 554 normas gerais, de 05 out. 1988 (início da vigência da nova CF) a 05 out. 2005, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). No total, os governos editaram 225.626 normas tributárias (25.466 federais, 68.230 estaduais e 2.437.253 municipais) e 3.434.805 normas gerais (134.718 federais, 862.834 estaduais e 2.437.253 municipais). Dessa parafernália normativa, vigoram 16,2 mil normas tributárias. No período de 1988 a 2005, a carga tributária aumentou de 20,01% para 37,50% do PIB. As empresas brasileiras estão sujeitas a mais de 60 tributos, dentre impostos, taxas e contribuições. Como comparação, a China tem 25 tributos e carga fiscal na casa de 17% (Folha de S. Paulo, São Paulo, 06 out. 2005, p. B1).
(...)
Fonte. Site de Newton Freitas http://www.newton.freitas.nom.br/artigos.asp?cod=238
Atividades.
2.1) De que modo a realidade acima citada pode afetar a sua vida enquanto cidadão (consumidor) ?
2.2) De que modo a realidade acima descrita pode afetar a realização do seu projeto de se enquadrar profissionalmente como administrador ?